sexta-feira, 12 de novembro de 2010

CORDVIDA alerta sobre os riscos de obesidade na gravidez

A gravidez é um momento delicado e requer cuidados especiais, principalmente quando o assunto é a alimentação que, nessa fase, tem relação direta com a saúde da mãe e do bebê. A obesidade na gravidez é um problema comum e requer cuidados e muita atenção. Muitas mulheres obesas no mundo ganharam peso após a gravidez. A fome pode estar associada a alterações psicológicas e emocionais, que podem levar à compulsão alimentar.

De acordo com obstetra Paulo Nicolau, a gestante deve engordar em média 1kg e meio por mês, 9 a 12 kg no total. Um ganho de peso maior que isso aumenta o risco da mulher se tornar obesa após a gravidez. É impossível querer não ganhar peso na gestação. “Há mitos e tabus culturais, sociais e familiares que fazem a mulher se alimentar erroneamente e escolher mal os alimentos tanto na gravidez quanto no período de amamentação. Além disso, como se trata de uma época difícil de adaptação para a mulher, ela procura compensar a insegurança e a ansiedade que sente em alimentos calóricos como chocolate, por exemplo” esclarece. “Ganhar peso excessivamente no período gestacional ou iniciar esse período com sobrepeso ou obesidade são fatores de risco. Além da parte estética (estrias e manchas), existem riscos de diabetes, hipertensão arterial e eclampsia que são perigosas para a mãe e o filho. Também causa dificuldades para cicatrização e para o momento do parto, seja normal ou cesárea” complementa o obstetra.

De acordo com especialistas, a mulher não grávida necessita em média de 2200 calorias por dia e a mulher grávida, de 2500 calorias em média por dia. Isso significa um aumento de somente 300 calorias por dia, o que quer dizer que a grávida não precisa comer exageradamente para garantir o crescimento adequado do bebê. Mas lembre-se sempre de consultar um nutricionista ou seu médico obstetra em caso de dúvidas.

O peso ganho não representa somente o peso do bebê, mas conta também o peso da placenta, dos líquidos retidos e, principalmente, dos nutrientes acumulados para uso durante a amamentação. As mulheres devem perder cerca de metade do peso ganho em até 6 meses após o parto.

A obesidade é prejudicial em qualquer fase da vida, mas durante a gravidez seus prejuízos podem ser ainda maiores. E não é só na época do parto que ela é perigosa, mas também antes e depois dele.

O corpo sofre uma transformação radical após o parto. Nesta fase, a mulher precisa estar atenta a si mesma e não apenas ao bebê. Assim que possível, deve retomar as atividades físicas e os cuidados com a alimentação devem ser mantidos.

Futuras e recém mamães: cuidem-se!

Fonte: Bebe Net

Fonte imagem: R7



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