O processo de armazenamento das células-tronco do sangue do cordão umbilical é divido em quatro etapas. São elas: coleta, transporte, processamento e criopreservação.
Coleta : Os pais e obstetra receberão o número da hotline CordVida 24 horas para que possam entrar em contato pouco antes do parto. Quando o momento do nascimento chegar, uma enfermeira especializada da CordVida estará presente no hospital para realizar o processo de coleta do sangue do cordão umbilical. Se houver preferência , o próprio médico da família poderá fazer a coleta, nesse caso a enfermeira permanecerá para fornecer informações.
O processo de coleta da CordVida é simples, rápido e indolor, já que é realizado após a placenta ser expelida e o cordão cortado. Antes que a placenta e o cordão sejam descartados, o sangue é colhido por meio de uma punção na veia do cordão e drenado por gravidade para uma bolsa estéril com anticoagulante. Esse processo faz com que não haja contato do sangue com o ar, protegendo o material de quaisquer contaminações.
A realização do processo de coleta pode ser feita tanto em partos normais, em cesarianas ou partos múltiplos. O volume obtido varia de 70 a 200ml. O sangue da mãe também é coletado para testes de doenças que possam afetar as células-tronco do sangue do cordão no neonato.
Ao finalizar a coleta, a bolsa é selada e, juntamente com a amostra de sangue da mãe, identificada com código de barras.
Transporte: Após a coleta, o sangue é levado para o laboratório, e processado em até 48 horas. É acoplado à bolsa, um registrador eletrônico de temperatura e durante o transporte, a bolsa permanece em um recipiente térmico, que mantém a temperatura entre 4ºC e 24ºC. Um especialista leva o material pessoalmente ao laboratório da CordVida em São Paulo.
Processamento – separação das células-tronco : Ao chegar no laboratório, o sangue é submetido a múltiplas etapas de processamento. Em vez de congelar todo o sangue, separam-se primeiro as células mononucleadas, para que o volume da amostra seja menor. Essa redução permite diminuir significativamente as quantidades necessárias de dimetilsulfóxido (DMSO), protetor usado na criopreservação que pode causar efeitos colaterais no transplante de uma amostra (Anticancer Res).
O sangue é processado em sistema fechado e estéril, para que não haja risco de contaminação do material. Ao final do processamento, é realizado um teste de viabilidade e contagem celular do material a ser armazenado, assim como provas microbiológicas no sangue do cordão umbilical e exames no sangue materno, para detecção sorológica de HTLV, HIV, CMV, sífilis e hepatites B e C.
Os protocolos da CordVida foram projetados para obtenção do maior número possível de células-tronco viáveis.
Criopreservação: As células-tronco permanecem congeladas em bolsas criogênicas e armazenadas em nitrogênio líquido a -196ºC, em tanques vedados com a tecnologia BioArchive®, um sistema robotizado e computadorizado.
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