Um estudo que segue a mais de quatro anos, indica que 15 em 23 pacientes tratados com células-tronco livraram-se da insulina. A USP realizou um estudo inédito e revelou que pâncreas voltou a funcionar, porém ainda não se pode falar em cura de diabéticos. Os testes realizados mostram que após o transplante de células tronco, o pâncreas de diabéticos do tipo 1 está voltando a funcionar. A pesquisa acompanha 23 voluntários há mais de 4 anos, e mostra que os níveis de peptídeo-C, espécie de marcador do funcionamento das células produtoras de insulina, aumentaram nos pacientes submetidos a terapia. Além do aumento desses níveis, a maioria dos pacientes deixaram também de usar hormônio sintético há mais de 3 anos em média, apresentando também um bom controle da glicemia.
Apenas 8 pacientes precisaram voltar a tomar o hormônio sintético em baixa dosagem. Apesar do pâncreas estar funcionando, ainda não há produção suficiente de todo o hormônio necessário.O diabetes tipo 1, é uma doença autoimune, em que o próprio sistema de defesa do corpo passa a atacar o pâncreas. Ao que parece, a terapia com células-tronco consegue combater essa falha imunológica, mas não recupera as áreas destruídas da glândula. Por isso é importante e necessário que a aplicação das células-tronco seja feita em pessoas recém-disgnosticadas.
Fonte: Folha de São Paulo
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