terça-feira, 10 de agosto de 2010

CordVida, fontes de células-tronco

Células-tronco embrionárias. Derivada de um embrião no estágio de blastocisto e possui a capacidade de se diferenciar em qualquer tecido do corpo. Essa pluripotência faz com que as Células-Tronco embrionárias tenham uma ampla capacidade terapêutica, já demonstrada em experimentos com modelos animais (NIH 3). Entretanto, as Células-Tronco embrionárias são uma fonte de tecidos polêmica sob o aspecto ético para transplantes em seres humanos, porque implica na destruição de embriões, ilegal em vários países.

Células-tronco adultas. É toda célula-tronco não-embrionária, derivada de um indivíduo após o nascimento. As Células-Tronco adultas mais conhecidas são as encontradas na medula óssea:

Células-Tronco hematopoéticas, que dão origem a todas as células do sangue e ao sistema imunológico;
Células-Tronco mesenquimais, que dão origem a cartilagem, osso, gordura e células do estroma. Pacientes com diferentes tipos de câncer, doenças imunológicas e genéticas podem ser tratados com transplante de medula óssea.

Células-tronco de sangue do cordão.

Até meados dos anos 1990, um paciente que necessitasse de um transplante de medula e que não tivesse um doador familiar só podia recorrer a bancos de medula, onde freqüentemente a busca por um doador compatível era infrutífera.

Encontrar fontes alternativas de Células-Tronco tornou-se uma questão de vital importância. No recém-nascido, as Células-Tronco ainda não migraram completamente para a medula óssea e se encontram no sangue circulante. Por isso, o sangue do bebê que fica no cordão e na placenta, normalmente descartado após o parto, é uma fonte rica de Células-Tronco sadias.

No início da década de 90, bancos de sangue de cordão foram criados nos Estados Unidos e Europa, com amostras doadas, coletadas em maternidades, visando atender pacientes necessitados de transplante de medula óssea.

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