
O adiamento da gravidez tornou-se uma tendência mundial nos últimos anos. Dentre os fatores na tomada dessa decisão estão a estabilidade profissional, espera por um relacionamento estável e segurança financeira e ainda, a incerteza de ser mãe.
É bom lembrar que a espera pelo momento da gravidez pode afetar a capacidade reprodutiva feminina, e a queda da fertilidade com o avanço de idade também é um fator biológico a ser considerado.
A mulher de 40 anos também tem mais chances de apresentar problemas ginecológicos, como infecções pélvicas, que podem diminuir a fertilidade. À medida em que a mulher envelhece, seus óvulos também envelhecem, tornando-se menos capazes de serem fertilizados pelos espermatozóides. A fertilização desses óvulos está associada a um risco maior de alterações genéticas.
Preparação é fundamental
Além de saber que a idade pode ser um fator determinante da fertilidade feminina, a mulher, após os 35 anos de idade, precisa adotar cuidados adicionais antes de engravidar. Os riscos de uma gravidez tardia podem ser contornados com uma preparação e um pré-natal com acompanhamento adequado.
Além disso, quanto mais saudável estiver a mulher, maior a chance que os nove meses transcorram com tranqüilidade.
Por isso, fique atenta à preparação médica e exames necessários quando optar pela gravidez tardia. Aí vão algumas dicas:
- Checar se a carteira de vacinação está em dia;
- Realizar testes de sorologia para hepatite B, C e HIV;
- Atenção especial para quem tem problemas de hipotireoidismo;
- Atenção para portadores de doenças crônicas como diabetes, por exemplo.
O ginecologista que acompanha a gestante deve fornecer informações quanto ao curso da gravidez quando se tem hipertensão arterial ou diabetes. É importante que essas doenças estejam bem controladas antes da tentativa de engravidar.
O lado bom
Geralmente, quando a maternidade acontece tardiamente, a mulher tem maior equilíbrio emocional para criar o filho. Do ponto de vista psicológico, o estresse e a depressão diminuem. A mulheres que decidem ter um bebê mais tarde geralmente têm consciência de que precisam melhorar o seu estilo de vida para favorecer a sua própria saúde e a do bebê. Elas adotam com maior facilidade as recomendações para fazerem atividades físicas e manterem uma alimentação controlada para evitar ou controlar problemas cardíacos, diabetes, hipertensão e colesterol alto.
Fonte: Materlife
Fonte da imagem: Brasil Escola
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