segunda-feira, 14 de março de 2011

Tire suas dúvidas com a CordVida sobre sexo durante a gestação

Mamães, antes de tudo devemos lembrar que somos mulheres, não é mesmo? Abaixo você verá uma conversa com a Dra. Rosa Maria Neme, que esclarecerá várias dúvidas para que a mulher tenha uma gravidez tranquila, abordando um dos temas mais questionados nesse período: o sexo!

Acompanhe a nossa conversa e saiba
que não é necessário abrir mão de tudo o que está acostumada a fazer:

1- Qual o principal mito
relacionado ao sexo durante a gravidez?
O principal mito é que a relação sexual é proibida na gestação, porque pode interferir na evolução do bebê, c
ausar parto prematuro ou machucá-lo.

2- Como fica o apetite sexual da mulher durante a gravidez?
O desejo sexual muda muito nas diferentes fases da gravidez. No primeiro e terceiro trimestres, há uma diminuição do desejo e atividade sexual. Já no segundo trimestre, nota-se um aumento do apetite sexual nas grávidas.

3- É mais comum mesmo elas verem o desejo sexual diminuir? Por que isso acontece?
Somente no primeiro e terceiro trimestre. No primeiro esta diminuição está relacionada com sintomas desagradáveis, como o medo de abortamento, medo de machucar o bebê e as mudanças físicas e psíquicas às quais o casal deve se adaptar. No segundo trimestre, há um aumento do desejo sexual, às vezes sendo até maior que o desejo e resposta sexual da vida sexual anterior à gravidez.
No terceiro trimestre, a diminuição do desejo acontece pelo mal-estar físico,
o cansaço, o estresse, a ansiedade, o incômodo no momento do coito e as mudanças no corpo que podem prejudicar o desejo sexual, já que a mulher pode se sentir menos desejada e com medo de ser rejeitada.

4- Existem restrições para a atividade sexual no período de gestação?
Não.
A atividade sexual proporciona uma maior interação entre o casal durante esta fase.

5- Há algum tipo de influência para o feto quando o casal faz sexo durante a gravidez? Existe algum período em que o sexo seja contra-indicado?
Não. Há situações que ele é proscrito para estas mulheres, mas somente em situações que coloquem em risco o bem estar da gestação, como por exemplo, nas ameaças de abortamento ou de trabalho de parto prematuro.

6- E o sexo após a gravidez? É preciso um período de abstinência? Como retomar a vida sexual?
Em geral, solicitamos uma restrição de 40 dias para retorno às atividades sexuais, já que o útero está voltando a seu tamanho normal e o tecido de dentro do útero está cicatrizando.

6- Após o nascimento do bebê, muitas mulheres notam uma redução do desejo sexual. É normal? O que deve ser feito para melhorar?
Isto é normal acontecer, principalmente nas mulheres que amamentam. O hormônio que estimula a formação e ejeção do leite da mama diminui a produção de testosterona no corpo da mulher, diminuindo, consequentemente, a libido. Além disso, a mulher após o nascimento do bebê tende a ficar mais cansada pelo ritmo de vida diferente nesta fase.

7- Qual é a melhor maneira de conversar com o parceiro sobre esse assunto?
O ideal é que este assunto seja abordado pelo médico obstetra na frente do marido, mostrando que não se trata apenas de uma “má vontade” da mulher em ter relações e que o problema é realmente fisiológico (por alteração do hormônio). Além disso, a mulher deve conversar com o parceiro sobre isto.

8-
Por quanto tempo essa situação tende a continuar (a falta de libido) e o que deve ser feito para que melhorar essa condição?
A falta de libido pode persistir até
o fim da amamentação. Eventualmente podem ser prescritos medicamentos naturais que aumentam um pouco a libido, permitindo que o casal tenha uma vida sexual relativamente frequente. A pratica de exercícios físicos que diminuem a sensação de cansaço e aumentam a produção de testosterona também é indicada.


Sobre a Dra. Rosa Maria Neme (CRM SP-87844)

A Dra. Rosa Maria Neme é graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1996) e
possui doutorado em Medicina na área de Ginecologia pela Universidade de São Paulo (2004). Realizou residência médica também na Universidade de São Paulo (2000). Além de dirigir o Centro de Endometriose São Paulo, integra a equipe médica dos Hospitais: Israelita Albert Einstein, Samaritano, São Luiz e Sírio Libanês.

O Centro de Endometriose São Paulo conta com serviços voltados à assistência global da saúde da mulher e valorização da beleza feminina. A iniciativa deste projeto pioneiro é da Dra. Rosa Maria Neme, que possui diversos trabalhos publicados sobre a endometriose e larga experiência no tratamento desta doença. Ela lidera uma equipe clínica formada por médicos e profissionais nas áreas de ginecologia, radiologia, cirurgia do aparelho digestivo, urologia, clínica geral, anestesia especializada no tratamento da dor, dermatologia, fisioterapia, nutrição e psicologia.


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Fonte imagem: Blog



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